terça-feira, novembro 28, 2006

L'autre c'est moi.

domingo, novembro 26, 2006

A fatalidade do 6.

Há três poemas que considero extraordinários na história da literatura portuguesa do século XX. Tres poemas que sairam da pena da imaginação e do sentir dos nervos de tres poetas muitos distintos. Um, da geração de Orpheu, modernista, narcisico e com raivos de egolatria que nos deixou para a posterioridade uma maravilha chamada Quasi: " um pouco mais de sol eu era brasa, um pouco mais de azul eu era alem, para atingir faltou-me um golpe de asa, se ao menos eu permanecesse aquem... (...)". Chamava-se Mario de Sá Carneiro. Outro, escritor, poeta, novelista, contista, critico, dramaturgo, professor, lisboeta, latinista, homem de letras a quem as letras muito devem, paixão de sempre e para sempre, intimo e pessoal, que nos deixou entre outros o Retrato de rapariga (poema que me inspirou a essa grande experiencia chamada ERASMUS). De seu nome David Jesus Mourão-Ferreira. Finalmente, o terceiro, a quem quero dedicar este post. Pintor e Poeta que acreditava ainda no Socialismo, como recordou à uns tempos em entrevista ( "mas não naquele que obra no país"). Representante por excelência do surrealismo português. Mario de Cesariny. Escreveu um dia: Poema, que dizia assim:

Em todas as ruas te encontro

Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto, tão perto, tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco


Perdemo-lo hoje, a 26 de Novembro de 2006. Assim como a 26 de Abril de 1916 perdemos Mario de Sá Carneiro e assim como a 16 de Junho de 1996 perdemos David Mourão- Ferreira. Poetas distintos, homens brilhantes, dentro das suas grandezas e medidas, personagens tão diversas como antagónicas, que encontraram na esfera da geografia o sublime de uma poesia escrita em portugues. Encontraram tambem o acaso da morte na fatalidade desse numero 6...

A Poesia, essa... continuamos a encontra-la e a perde-la em todas as ruas para depois a encontrar... Que os bons poemas fiquem sempre entre nós e a memoria dos bons poetas tambem, porque:

" agora posso sonhar até deixar de te ver/ belo rio sem lágrimas" - M.Cesariny.

terça-feira, novembro 21, 2006

Y saluda a su ausencia.



Noche de los amantes: la seducen
los momentos que vive. Ahora se mira,
acaricia su cuerpo muy despacio
mientras piensa por Dios que aún es hermosa.

Noche de los amantes; él se acerca,
la abraza por la espalda ante el espejo
y así enlazados van a la vidriera.
Puso la mano ahí: tacto y dulzura.

Noche de los amantes: ella observa
la ciudad ardiente y cree ver su casa
lejos entre otras muchas. Mueve un brazo
y saluda a su ausencia. Y se estremece.

Jose Augustin Goytisolo&M.Magritte

domingo, novembro 19, 2006

A Crise da reputação dos Drº e Engº lusitanos.

A crise da reputação do machismo lusitano.

A Crise da reputação da preguiça lusitana.

quinta-feira, novembro 16, 2006

Porque os animais são nossos amigos!

A nossa casa perdida entre os vinhedos e o mar, algures na zona Oeste, quase que consegue competir com Jardim Zoológico de Rilhafoles! Versão doméstica, claro está. A mais recente adopção foi a do Bonne, um gatinho simpático de olho azul e filho da N'eca, uma gata que não para de "gatinhar". Tanto que até já sucistou verdadeiros ensaios cientificos, uns que roçam mesmo o filosófico... O Preto, ou o Eusébio pros amigos, é o felino que se segue. Desde o Mundial na Alemanha e por hora, anda desaparecido... se alguem o encontrar entre em contacto, por favor. O Gil, felino dos felinos, é o mais velho, mimado e admirado de todos. Com direito a vida na cidade, ele é o verdadeiro burguês da familia. So come kitekat salmao e bebe leite matinal magro. O Becas aparece como o pequeno grande exemplar canino desta tribo onde todos

coabitam em estável harmonia - diga-se que a educação prima pelo método. Os canarios, piriquitos e afins são presença constante ha muito tempo também. Não há tanto tempo como o Jacob, papagaio mestre, palrrador e falante, que fundou esta tamanha biodiversidade dentro de minha casa há quase 22 anos. Diria que há quase tantos anos como o grande primata de 1m85m, bipede, peludo e de olhos verdes, falante e muito ajeitado para os desenhos e as cevadas, o grande primata, descendente do australopitecos, que em tempos era bem mais baixote, me partia os brinquedos todos e me seguia para todos os lados, me decretava guerra por causa de um comando de televisão ou da ninento (o que me deixava furiosa) e hoje, é efectivamente, apesar do penteado (dira... "particular"), a grande atracção turistica deste sitio. Percebam porque e tirem as vossas conclusões: ( é caso para dizer, " quem sai aos Tontos, não degenera")





Nota pessoal e intrasmissível:
Maninho: nunca te esqueças que " o prometido é devido". Em todo o caso, foi escrito com muitooooo amor e carinho, meu grandessissimo " animal social"! lobeeeeee uuu



quarta-feira, novembro 15, 2006

Por sua culpa, sua tão grande culpa.

Ela reservou a viagem. A agencia de viagens informou-lhe horas mais tarde que nao tinha conseguido fazer a transferencia bancaria. " um problema com o seu banco". Ela telefona ao banco. " consulte a sua conta online". Ela consulta a conta online. E ela descobre instantaneamente que "alguem me anda a sacar dinheiro por net há tres semanas. " "va fazer queixa a policia e de baixa do seu cartao de credito", respondeu a segunda porta-voz do banco. Ela assim o fez. Esqueceu a viagem e as ferias que tinha planeado. " quem foi a besta que andou a usar o meu cartao de credito?", pensava!!! Duas semanas depois, o novo cartao de credito ainda nao tinha chegado e o reembolso, também nã0 ( ela sabia que tinha direito a ser reembolsada porque tinha feito um seguro que previa este genero de situações). Ate que ao 3º dia da segunda semana estava ela a dar a sua aula das 12h30 as 13h30 (ironicamente estudava um texto sobre "companheirismo" do seu estimado Miguel Esteves Cardoso, quando toca o telefone. Como nao devia interromper a aula, nao conhecia o numero e o tlm estava em silencio, pensou com os seus botoes:" que deixe msg". Pensou bem, mesmo quando se trata do comissario da policia a dizer que " on a trouve la personne qui vous a voule", ou seja, a dizer, que tinham encontrado, ao fim de duas semanas de buscas, a pessoa que a tinha assaltado electronicamente, mesmo assim, deve-se sempre continuar uma aula. No final da bendita aula, liga a polica " compareça na comissariado do 4eme o mais rapido possivel". Ela, apareceu o mais rapido que pode. Ja a noite vinha a caminho... E descobriu, o que a sua mãe já tinha desconfiado, mas ela nunca: a sua colega de quarto havia-lhe roubado um ordenado inteirinho, em compras superfulas, do genero: perfumes, telemovel, toques pra telemoveis, viagens de comboio, bom vinho frances e por ai. E certo que nao eram amigas, mas conseguiam coabitar de maneira agradavél. Pudera... Ela levou a queixa em diante e a outra, que por sua culpa sua tão grande culpa, continua, pelo menos esta noite, na prisão. E nao, acho que Ela, a visada, nao tem remorsos. Confessou-me," mas sabes, ça me fait mal au coeur, como se diz por aqui" De repente ela sentiu pena da estupor... Ninguem a percebe, só mesmo ela. E mesmo assim...

Mesmo assim, ela percebeu, finalmente porque é que se diz que " geralmente as mães têm sempre razão"...

segunda-feira, novembro 13, 2006

Salsichada disfarçada.

Nós somos aquilo que comemos, certo? Então Portugal é uma grande barrigada de cortes no orçamento em areas fulcrais como a educação, de referendos sobre aborto, de greves, de misérias e de estações de televisão que fazem lucros disso. É isto que andamos a comer certo? Para ser mais exacta, diria que Portugal é: uma grande salsichada disfarçada (ou salganhada - como preferirem)!





terça-feira, novembro 07, 2006

Cambada de Medievais!

Se é verdade que, a nossa a língua (uma amálgama entre o árabe dos mouros, o germânico dos bárbaros, o latim dos romanos e os idiomas falados pela população local), o ensino universitário, o sentimento e as práticas religiosas, entre outras coisas, são traços clarividentes da herança medieval, também é verdade que, em muitos outros aspectos, a nossa época não passa, senão, de um o prolongamento dessa mesma época. Claro está, em tempos e circunstâncias diferentes. Tenho passado todos os dias à frente de Notre Damme e do Museu da Idade Média, duas verdadeiras jóias da coroa parisiense (com diamantes em cima) da época especificada. Ao descer a rua é certo e sabido que me vou deparar com vários pedintes, mendigos, clauchards ou na versão mais actual SDF (pessoas Sem Domicilio Fixo). Numa só palavra, Marginais. Completamente marginais. Sem abrigo, sem comida, sem emprego, sem grandes esperanças nem grandes futuros. Sintomaticamente o cenario transporta-me para a minha ideia de idade média... Exacto, Idade Média. E a minha prespectiva alarga-se. Apercebo-me que hoje, tal como na idade média, o conceito de marginalidade, não se cinge só ao criminoso ou ao ladrão pobre. Hoje, tal como na Idade Média, a marginalidade não é específica de uma ou outra classe social. Ela continua a raiar com a pobreza, mas também se acoita junto dos poderosos e pode estar ao seu serviço. Vejamos: entra-nos por nossa casa dentro, com uma frequência quase diária, notícias de comportamentos à margem tomados por pessoas poderosas e cheias de influência: são reitores, autarcas, dirigentes políticos e desportivos a desviar dinheiro alheio para os seus próprios cofres; levantam-se suspeitas a advogados, médicos, apresentadores, diplomáticos e políticos de exercerem abusos sexuais sobre menores, penduram-se na forca condenados, planificam-se muros (da vergonha) para não deixar entrar mais emigrantes do Sul. Hoje, tal como na idade média, o pobre continua a ser o assalariado explorado, ou então o desempregado iletrado. Hoje, tal como na Idade Média, os velhos, por muito que nos custe a admitir, são marginalizados: sentem na pele uma solidão aguda e sobrevivem com reformas ínfimas. Se a lepra, na Idade Média, servia para atirar um doente para a franja marginal da sociedade, hoje, um seropositivo é, desde logo, condenado, à discriminação e ao preconceito de muitos. O mesmo para os homosexuais.As prostitutas que laboram no nosso país (as de rua ou as “de casa” ) continuam a exercer uma função ilegal , e poucos são os direitos que a sociedade lhes concede. São repudiadas por muitos, e consideradas promíscuas por outros tantos. Se o homem medieval condenava o vício, o homem actual não o deixa de fazer. Se era o jogo e o alcoól os grandes vícios medievais, hoje a esses vícios acrescenta-se o da droga que lança os indivíduos para os mundos da dependência e da marginalidade, assumindo-se cada vez mais como um dos maiores flagelos sociais. Inseridos numa sociedade caracteristicamente global e multicultural continuamos, tal como os medievos faziam com os judeus e os mouros, a não saber tratar com o respeito merecido os “estrangeiros “ que o país vai recebendo. Os estrangeiros que também vão fazendo o país! A cor da pele, o credo ou a cultura ainda são elementos discriminatórios!! E o racismo, transgredidas as portas do século XXI, ainda não está ultrapassado, pelo contrário!! Africanos, asiáticos, brasileiros e indivíduos do Leste debatem-se todos os dias por condições de vida, trabalho e aceitação social mais condignas…(ou “mais cristãs” – como se diria na Idade Média). Claro que não se pode de forma mecânica, transportar para os séculos XII e XIII e XIV (e com maior razão para os anteriores) resultados já obtidos para épocas mais recentes , mas… sinceramente, a nível das mentalidades, por muitos progressos que tenhamos feitos, ainda há tanta coisa a roçar o medieval… (vamos falar do Aborto ou da Pena de Morte?) Para finalizar, umas estrofes pequeninas:

"Senhoras, senhores
Deixai-nos passar
Que o carro dos loucos
Está aí a chegar Somos bobos de corte

Somos truões de feira
Somos homens, mulheres
Sem eira nem beira"

E continuamos....

domingo, novembro 05, 2006

Reconciliações- ou Londres revisitada.

Na terra de sua majestade há cabelos de todas as cores. Há pessoas de todos os mundos. Há cheiros diferentes por todos os cantos. Ha cappucinos quentes pelas ruas todas a todas as horas. Ha peixes, batatas fritas e hamburgers em todos os restaurantes. Ha sempre bolotas para dar a todos os esquilos que nos aparecem à frente e a ideia de que "time is money". Na terra de sua majestade, há londoners com tempo para todas as explicações em todas as esquinas. Também há sempre londonders que nos aldrabam o caminho todo. Há sempre a lenda do povo frio e distante que é sempre desmentida. Na terra de sua majestade, há sotaques, roupas, músicas e estilos de todos os feitios. Há sempre escrito em todas as estradas " look at the right". Há sempre tudo o que é inovador e ousado a caminhar de mãos dadas com tudo o que é tradicional e tudo o que é imutável. Há sempre todos os teatros e operas e musicais e Tates a não perder. Na terra de sua majestade há sempre covent garden todas as noites. Há sempre autocarros a convidarem um verão no Algarve. Ha sempre uma porta azul e uma livraria que nunca se chega a descobrir. Há sempre um mercado, uma estátua, uma feira a alegrarem-nos os sentidos. Na terra de sua majestade ha sempre executivos de tennis e cartola, soldados reais e vestidos a rigor, punks excentricos, indianos discretos e portugueses nos cafes a verem ganhar o Benfica. Na terra de sua majestade há sempre todo frenesim entre Oxford Street e o Harrods. Ha sempre a memória de Churchill, do Sir Benjamin Hall. Há sempre a magnificiência do Big Ben, da praça dos Leões, do Palácio, de Westminster, da Ponte que atravessamos à chuva.. Há sempre o tube underground e o Hyde Park upground. Há sempre o Thames e as gaiotas pequeninas. Há sempre todas as publicidades humanas, ambulantes e divertidas. Há sempre todas aquelas noites fantásticas e o reggae do Bob. Há sempre o Grande Olho para brindar do alto a esta terra, a esta terra de sua majestade... Podemos não nos apaixonar à primeira vista por esta terra de sua majestade, - o tempo, o transito são terriveis - mas quando nos propomos a descobri-la na sua verdadeira essencia e heterogenidade, só podemos ficar rendidos... diria... amantizados para sempre.... por esta terra que também é nossa... a este propósito não perder o site de uma outra viajante. Clicar Aqui


Puro desabafo.

Se respondesse com honestidade aos testes psico-técnicos, eles iam revelar um grande segredo: uma das melhores coisas da minha vida é perder tempo com pessoas que me fazem gemer de prazer poético. Como o David ou o Neruda. Grandezas antagónicas que não se esgotam, nem no tempo, nem no meu tempo... Claro, que sou desonesta. Foi só um puro desabafo.

sexta-feira, novembro 03, 2006

Scoop.

Qualquer jornalista de investigação que se preze corre atrás do seu SCOOP, certo? Sobretudo, aqueles que se andam a lançar na carreira. Que o diga Scarlett, a chouchou primeira e preferida do Woody!!! Benvindo ao maravilhoso mundo deste Scoop: Cartas de jogar, dialogos saborosos entre Johansson e Allen, musica sinfónica, caixinhas de malicias, assassino do tarot, barcas de condenados, mágicos nova iorquinos, dandys elegantes e com sotaque atraente, assombrações de reporteres falecidos, inquéritos a la carte e a capital britanica como decor, dão a continuidade a Mactch Point. Acabei de ver este Scoop, a mais recente pelicula de Allen, e.. gostei, ri-me muito e recomedendo. Foi uma boa maneira de acabar este dia, em que eu propria entrei num filme bem real de ladrões, policias e cartoes multibancos a substituir as cartas de jogar....

quinta-feira, novembro 02, 2006

Inventaire.

Une pierre
deux maisons
trois ruines
quatres fossoyeurs
un jardin
des fleurs
un raton laveur
une douzaine d'huîtres un citron un pain
un rayon de soleil
une lame de fond
six musiciens
une porte avec son paillasson
un monsieur décoré de la légion d'honneur

un autre raton laveur

un sculpteur qui sculpte des Napoléon
la fleur qu'on appelle souci
deux amoureux sur un grand lit
un receveur des contributions une chaise trois dindons
un ecclésiastique un furoncle
une guêpe
un rein flottant
une écurie de courses
un fils indigne deux frères dominicains trois sauterelles un strapontin
deux filles de joie un oncle Cyprien
une Mater dolorosa trois papas gâteau deux chèvres de Monsieur Seguin
un talon Louis XV
un fauteuil Louis XVI
un buffet Henri II deux buffets Henri III trois buffets Henri IV
un tiroir dépareillé
une pelote de ficelle deux épingles de sûreté un monsieur âgé
une Victoire de Samothrace un comptable deux aides-comptables un homme du monde deux chirurgiens trois végétariens
un cannibale
une expédition coloniale un cheval entier une demi-pinte de bon sang une mouche tsé-tsé
un homard à l'américaine un jardin à la française
deux pommes à l'anglaise
un face-à-main un valet de pied un orphelin un poumon d'acier
un jour de gloire
une semaine de bonté
un mois de Marie
une année terrible
une minute de silence
une seconde d'inattention
et...

cinq ou six ratons laveurs

un petit garçon qui entre à l'école en pleurant
un petit garçon qui sort de l'école en riant
une fourmi
deux pierres à briquet
dix-sept éléphants un juge d'instruction en vacances assis sur un pliant
un paysage avec beaucoup d'herbe verte dedans
une vache
un taureau
deux belles amours trois grandes orgues un veau marengo
un soleil d'Austerlitz
un siphon d'eau de Seltz
un vin blanc citron
un Petit Poucet un grand pardon un calvaire de pierre une échelle de corde
deux sœurs latines trois dimensions douze apôtres mille et une nuits trente-deux positions six parties du monde cinq points cardinaux dix ans de bons et loyaux services sept péchés capitaux deux doigts de la main dix gouttes avant chaque repas trente jours de prison dont quinze de cellule cinq minutes d'entracte.

et...

plusieurs ratons laveurs.

Jacques Prevert

Egoísmos...

Neste dia 2 de Novembro, só me lembro de escrever, ou melhor, de citar uma coisa (popular e tão usada, que nem sei bem onde a fui buscar - Carlos do Carmo (?), Felinni traduzido(?), talvez). Não querendo ferir susceptibilidades actuais, (como em tudo na vida, nada substitui nada, nem ninguem substitui ninguem) aqui fica:

"É tão bom ser pequenino, ter pai, ter mãe, ter avós, é tão bom ser pequenino e ter quem goste de nós".

Nota explicativa: na foto estão os primos "ribeiros", (cousins "ruisseaux" na versão francesa e "Brooks" na inglesa)... todos pequeninos! Faltam os 2 mais novos, que na altura ainda dormiam a sesta e que agora já estão quase na universidade! ( eu disse quase...)!!!