Tonto
sábado, abril 28, 2007
Ce jour là, des couleurs inhabituelles, dans les roses, bleus, oranges. Ça explosait de partout, un très léger vent. Pas de nuages. L'immensité du moment nous fait souvent nous retourner sur notre vie, comme pour nous montrer ce qu'elle a de dérisoire... Et parfois suffit d'un coucher du soleil pour qu'on se retrouve au milieu d'un réveil vertigineux.
sábado, abril 21, 2007
Interrogar.
?
Nao sei se isto e amor. Procuro o teu olhar,
Se alguma dor me fere, em busca de um abrigo;
E apesar disso, cre! nunca pensei num lar
Onde fosses feliz, e eu feliz contigo.
Por ti nunca chorei nenhum ideal desfeito.
E nunca te escrevi versos romanticos.
Nem depois de acordar te procurei no leito
Como a esposa sensual do Cantico dos Canticos.
Se e amar-te, nao sei. Nao sei se te idealizo
A tua cor sadia, o teu sorriso terno...
Mas sinto-me sorrir de ver esse sorriso
Que me penetra bem, como este sol de Inverno.
Passo contigo a tarde e sempre sem receio
Da luz crepuscular, que enerva, que provoca
Eu nao demoro o olhar na curva do teu seio
Nem me lembrei jamais de te beijar na boca.
Eu nao sei se e amor. Sera talvez comeco...
Eu nao sei que mudanca a minha alma pressente...
Amor nao sei se o e, mas sei que te estremeco,
Que adoecia talvez de te saber doente.
Nao sei se isto e amor. Procuro o teu olhar,
Se alguma dor me fere, em busca de um abrigo;
E apesar disso, cre! nunca pensei num lar
Onde fosses feliz, e eu feliz contigo.
Por ti nunca chorei nenhum ideal desfeito.
E nunca te escrevi versos romanticos.
Nem depois de acordar te procurei no leito
Como a esposa sensual do Cantico dos Canticos.
Se e amar-te, nao sei. Nao sei se te idealizo
A tua cor sadia, o teu sorriso terno...
Mas sinto-me sorrir de ver esse sorriso
Que me penetra bem, como este sol de Inverno.
Passo contigo a tarde e sempre sem receio
Da luz crepuscular, que enerva, que provoca
Eu nao demoro o olhar na curva do teu seio
Nem me lembrei jamais de te beijar na boca.
Eu nao sei se e amor. Sera talvez comeco...
Eu nao sei que mudanca a minha alma pressente...
Amor nao sei se o e, mas sei que te estremeco,
Que adoecia talvez de te saber doente.
Camilo Pessanha, Clepsydra
Etiquetas: Poemas
quarta-feira, abril 04, 2007
Respirar.
A água corre ainda no ribeiro, translúcida e sã. Baixo-me para a beber. Mato a sede e continuo o mergulho. E o verde todo verde tudo rodeia. A terra absorve o pó e os peixes fazem-me cócegas nos pés. Ao longe, muito ao leve, ainda no mesmo curso, mexem uns olhos amêndoa cor-de-madeira-eucalipto, ainda nos meus. Volto à tona. Sorvo o ar. Respiro, enfim.
segunda-feira, abril 02, 2007
Receita à nossa moda.
(porque este blog ainda não foi reapadrinhado; a cozinha sempre foi um paixão; a Páscoa não demora; a poesia perdeu-se no metro; o juizo levou-o o vento; porque é urgente fazer jus à nossa receita que em italia já se chama Pan di Spagna; porque os olhos também comem; e porque nada é assim tão complicado senão nós, aqui vão as dicas para mais uma boa iguaria à nossa moda)
Substâncias que fazem parte da composição alimentar:
(Para uma dose 600g)
12 partes de germen de zigoto (parte da cor do espectro solar que fica entre o verde e o alaranjado)
4 zigotos sem conquilha da fêmea do galo.
250g de sacarose pura e dura no seu estado sólido e cristalino.
2 colheres de NaCi.
100g de grão de trigo moído .
2 colheres de bicarnonado de sodium.
1 utensilio culinário que seja da familia das panelas.
Modo de aparelhamento:
Bata os germens com os 4 zigotos e a sacarose pura e dura no seu estado sólido e cristalino, durante uma sexagésima parte da hora. Junte o NaCi e as 100 g do grão de trigo moído. Pare de bater, pois pode magoar o preparado e dificultar o seu crescimento. Misture antes, cuidadosamente com a colher daquele produto alimentício resultado do cozimento dos grãos de cereal moído com H2O e com NaCi. Junte o bicarbonato de sodium. Forre o utensilio culinário da familia das panelas com papel almaço e deite nele o preparado. Leve o preparado aquela construção abobadada, de pedra ou tijolo, com uma abertura lateral que serve para cozer ou assar alimentos, a 180º graus. Se não se esquecer do bolo na construção abobadada, de pedra ou tijolo, com uma abertura lateral que serve para cozer ou assar alimentos, terá um bonito bolo à sua espera, passadas 35 sexagésimas parte da hora. Acompanhe com aquela bebida estimulante (por possuir cafeína) produzida a partir dos grãos torrados do fruto do cafeeiro e que tradicionalemente é servida quente, mas também pode ser consumida gelada. Ou senão acompanhe com aquela outra bebida obtida a partir de qualquer infusão de fruto ou erva.
E pronto, desejo então um Benigno desejo de satisfazer o gosto com este magnifico pão-de-ló!